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1.
REME rev. min. enferm ; 24: e-1294, fev.2020.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1096465

RESUMO

Objetivo: analisar como o trabalho de educação em saúde pode contribuir para o empoderamento de adolescentes escolares para a redução de suas vulnerabilidades. Método: trata-se de estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com 12 adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 15 e 17 anos, alunos do ensino médio de uma escola pública do interior paulista. Como critério de inclusão, optou-se por entrevistar estudantes que já haviam participado de atividades de educação em saúde desenvolvidas na escola no ano anterior à coleta dos dados e que ainda estavam participando das atividades no momento da entrevista. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevistas semiestruturadas e observação participante. O grupo de sujeitos foi definido a partir da saturação dos dados, homogeneidades e as diferenciações internas do grupo pesquisado. Para a análise utilizouse o método de análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados: a trajetória analítico-interpretativa dos dados revelou dois núcleos temáticos: "as atividades de promoção da saúde, os instrumentais e estratégias utilizados" e "o empoderamento", permitindo evidenciar que os adolescentes que participaram das atividades de educação em saúde na escola tornaram-se mais empoderados para pensar sobre a própria vida e tomar decisões mais conscientes que afetem a si e à sociedade. Conclusão: atividades de educação em saúde quando realizadas sob a concepção crítica de uma educação libertadora, que promovam a formação de sujeitos reflexivos, contribuem para o desenvolvimento da autonomia e empoderamento, fatores estes propulsores de escolhas assertivas para melhor qualidade de vida.(AU)


Objective: to analyze how health education work can contribute to the empowerment of school adolescents to reduce their vulnerabilities. Method: this is a descriptive, exploratory study, with a qualitative approach, carried out with 12 adolescents, of both sexes, aged between 15 and 17 years old, high school students from a public school in the interior of São Paulo. As an inclusion criterion, we chose to interview students who had already participated in health education activities developed at school in the year prior to data collection and who were still participating in the activities at the time of the interview. Data were collected through a script of semi-structured interviews and participant observation. The group of subjects was defined based on data saturation, homogeneities and internal differences of the researched group. For the analysis we used the method...(AU)


Objetivo: analizar cómo el trabajo de educación para la salud puede contribuir al empoderamiento de los adolescentes escolares para reducir sus vulnerabilidades. Método: estudio descriptivo, exploratorio, con enfoque cualitativo, realizado con 12 adolescentes, de ambos sexos, con edades comprendidas entre 15 y 17 años, estudiantes secundarios de una escuela pública del interior de São Paulo. Como criterio de inclusión se optó por entrevistar a estudiantes que ya habían participado en actividades de educación para la salud desarrolladas en la escuela el año anterior a la recogida de datos y que aún participaban en las actividades al momento de la entrevista. Los datos se recogieron a través de un guión de entrevistas semiestructuradas y observación participante. El grupo de sujetos se definió en función de la saturación de datos, las homogeneidades y las diferencias internas del grupo investigado. Para el análisis se utilizó el método de análisis de contenido, modalidad temática. Resultados: la trayectoria analítica-interpretativa de los datos reveló dos núcleos temáticos: "las actividades de promoción de la salud, los instrumentos y estrategias utilizados" y "el empoderamiento", lo que permite evidenciar que los adolescentes que participaron en las actividades de educación sanitaria en la escuela se sienten más empoderados para pensar en sus propias vidas y tomar decisiones más conscientes que les afectan a ellos y a la sociedad...(AU)


Assuntos
Humanos , Adolescente , Educação em Saúde , Assistência Integral à Saúde , Ensino Fundamental e Médio , Saúde do Adolescente , Fatores Socioeconômicos
2.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 24(4): e20200050, 2020. tab
Artigo em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1114758

RESUMO

RESUMO Objetivo conhecer as percepções dos profissionais da educação e da saúde acerca da autolesão não suicida em adolescentes. Método pesquisa qualitativa, tendo como referencial teórico o Interacionismo Simbólico. Coleta de dados realizada junto a 20 profissionais de uma escola e de uma Unidade de Saúde da Família de São Carlos-SP, por meio de grupos focais e diário de campo. A análise de dados se deu pela modalidade temática indutiva. Resultados revelou-se que a adolescência ainda é vista como período de transição, e a autolesão emerge como passageira e pela busca por atenção. Reforça-se a banalização, principalmente, pela crença do efeito contágio, em que os adolescentes reproduzem o ato realizado por pares. As relações familiares e com a Internet são sinalizadas como propagadoras do fenômeno. Frente a esses significados, o cuidado é fragilizado, baseado em ações pontuais. Conclusão e implicações para a prática os profissionais agem frente à autolesão na adolescência de acordo com os significados que são construídos por eles. É urgente a necessidade de educação permanente sobre tais questões, o delineamento de ações promotoras de saúde mental no contexto escolar e construção de protocolos para cuidado intersetorial.


RESUMEN Objetivo conocer las percepciones de los profesionales de educación y salud sobre la autolesión no suicida en adolescentes. Método investigación cualitativa, con el interaccionismo simbólico como marco teórico. Recolección de datos realizada con 20 profesionales de una escuela y una Unidad de Salud Familiar en São Carlos-SP, por medio de grupos focales y diarios de campo. El análisis de los datos se realizó utilizando la modalidad temática inductiva. Resultados La adolescencia todavía se ve como una fase, y la autolesión surge como pasajera y la búsqueda de atención, reforzada por la trivialización y el efecto de contagio. Las relaciones familiares y de Internet se señalan como propagadores del fenómeno. En vista de estos significados, la atención es frágil, ya que se basa en acciones específicas. Conclusión e implicaciones para la práctica los profesionales actúan contra la autolesión en la adolescencia de acuerdo con los significados que estos construyen. Existe una necesidad urgente de educación continua sobre estos temas, el diseño de acciones que promuevan la salud mental en el contexto escolar y la construcción de protocolos para la atención intersectorial.


ABSTRACT Objective to understand the perceptions of the health and education professionals about non-suicidal self-injury among adolescents. Method qualitative research, with Symbolic Interactionism as its theoretical framework. Data collection carried out with 20 professionals from a school and a Family Health Unit in São Carlos-SP, through focus groups and field diaries. Data analysis was carried out using the inductive thematic modality. Results It was revealed that adolescence is still seen as a period of transition, and self-injury emerges as transitioning and as the search for attention. Trivialization is reinforced, mainly due to the belief of the contagion effect, in which adolescents reproduce the act performed by peers. Family and Internet relations are signaled as propagators of the phenomenon. In view of these meanings, care is fragile, being based on specific actions. Conclusion and implications for the practice professionals act against self-injury in adolescence according to the meanings that are constructed by them. There is an urgent need for continuing education on such issues, the design of actions promoting mental health in the school context and the construction of protocols for intersectoral care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Adolescente , Comportamento Autodestrutivo , Pessoal de Saúde , Pessoal de Educação , Família/psicologia , Internet , Acolhimento , Angústia Psicológica
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(4): 1359-1368, abr. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001772

RESUMO

Resumo O estudo analisou a prevalência de sofrer bullying e fatores associados em escolares brasileiros. Trata-se de análise da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 em amostra nacional com 102.301 alunos do 9º ano. Foi calculada a prevalência de sofrer bullying e foi feita inicialmente análise bivariada com estimativas de razões de chance (OR) e IC95% para estimar as associações entre vitimização e variáveis sociodemográficas, contexto familiar, violência familiar, saúde mental e comportamentos de risco. Posteriormente, procedeu-se ao modelo de regressão logística múltipla, inserindo as variáveis de interesse com (p < 0,20). No modelo final ajustado (ORa) permaneceram variáveis com p < 0,05. A prevalência de bullying foi de 7,4%. A análise multivariada mostrou que quem tem maior chance de sofrer bullying são os escolares do sexo masculino, com 13 anos, da escola pública, filhos de mães sem escolaridade, que trabalham, com relato de solidão, sem amigos, com insônia; que sofreram agressão física dos familiares, faltaram as aulas sem avisar aos pais, usaram tabaco. Predominaram vítimas de 13 anos, com contexto social e familiar desfavorável, mostrando cenário de vulnerabilidades, demandando apoio de redes de proteção social, escolar e famíliar.


Abstract This study analyzed the prevalence of bullying and associated factors among Brazilian schoolchildren using data produced by the 2015 National School Health Survey (PeNSE, acronym in Portuguese) consisting of a national sample of 102,301 eighth grade students. The prevalence of bullying was calculated and bivariate analysis was performed using a 95% confidence level to determine the association between victimization and socio-demographic variables and other variables relating to family background, mental health, and risk behaviors. Multivariate analysis was then conducted using the biologically plausible variables of interest. For the final model, variables that obtained p-values of < 0.05 were maintained. The prevalence of bullying was found to be 7.4%. The results of the multivariate analysis showed that boys aged 13 years studying in public schools who worked and whose mother did not have any schooling were more likely to be bullied, as were schoolchildren who felt lonely, had no friends, suffered from insomnia, skipped lessons without parental permission, and who smoked. Victims of bullying were predominantly 13-year-olds from an unfavorable social and family background, painting a picture of vulnerability that calls for support from social protection networks, schools and families alike .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Estudantes/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Populações Vulneráveis/estatística & dados numéricos , Bullying/estatística & dados numéricos , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Fatores Sexuais , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Etários
4.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180015, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977708

RESUMO

RESUMO: Introdução: O estudo objetivou comparar a tendência de bullying nas capitais brasileiras, considerando as edições da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2009, 2012 e 2015, e descrever na amostra de 2015 a prevalência do bullying por sexo, idade e dependência administrativa da escola. Metodologia: Foram comparadas as prevalências de sofrer bullying e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%), por cada capital e total de capitais. Foram considerados os IC95% para verificar a ocorrência de diferenças no período. Na última edição, foram analisadas duas amostras: a amostra 1 representa os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e a amostra 2, alunos de 13 a 17 anos, estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. Resultados: O relato de sofrer bullying entre os alunos do 9º ano das capitais brasileiras aumentou de 5,4% (IC95% 5,1 - 5,7), em 2009, para 7,2% (IC95% 6,6 - 7,8), em 2012, e 7,4% (IC95% 7,1 - 7,7), em 2015. Uma análise descritiva do Brasil apontou variação do problema com a idade e que adolescentes de 13 anos sofreram mais bullying que alunos de 14 a 16 anos. Meninos em geral relatam mais esse problema que as meninas, bem como alunos da escola pública, embora com sobreposição dos IC. Discussão: O estudo apontou aumento de 37% da prevalência de sofrer bullying entre 2009 e 2015 nas capitais brasileiras. Conclusão: Reitera-se do estudo que o contexto escolar brasileiro continua sendo um espaço de reprodução da violência, tornando-se urgente avançar na perspectiva de prevenção e minimização das situações de bullying na escola, fundamentada no conceito de promoção da saúde e integralidade do cuidado.


ABSTRACT: Introduction: The purpose of this paper was to compare the tendency of bullying across Brazilian capitals, considering the editions of National Scholl Health Survey (PeNSE) 2009, 2012 and 2015, and to describe the prevalence of bullying by sex, age and administrative dependence of the school in the 2015 sample. Methodology: The prevalence of bullying and its 95% confidence interval (95%CI) were assessed per State capital and for all capitals. 95%CI was used to check for differences in the period. In the last edition, two samples were analyzed: sample 1 represents the students of the 9th year of Elementary School and sample 2 holds students from 13 to 17 years of age, from the 6th to 9th grade of Elementary and High Schools. Results: The report of suffering bullying by 9th graders in Brazilian capitals increased from 5.4% (95%CI 5.1 - 5.7), in 2009, to 7.2% (95%CI 6.6 - 7.8), in 2012, staying at 7.4% (95%CI 7.1 - 7.7) in 2015. Descriptive analysis for Brazil showed variation by age, as adolescents aged 13 years suffered more bullying than those aged 14, 15 and 16 years. Boys usually report more this problem than girls, as well as public school students, but with overlapping CI. Discussion: The study pointed 37% increase in the prevalence of bullying between 2009 and 2015 in Brazilian capitals by. Conclusion: This study reiterates that Brazilian schools are still a space for violence reproduction, which makes it urgent to make progress in prevention and minimization of bullying at schools based on the concept of health promotion and integral care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Inquéritos Epidemiológicos/tendências , Comportamento do Adolescente/psicologia , Bullying/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Estudos de Tempo e Movimento , Brasil , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Bullying/psicologia
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2939-2948, Set. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890453

RESUMO

Resumo O estudo objetivou verificar associações entre a prática de bullying com variáveis sociodemográficas, de saúde mental e de comportamentos de risco em escolares. O inquérito, de corte transversal, analisa dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2015). Foi realizada análise de regressão logística múltipla para verificar fatores associados à prática de bullying. O autorrelato de praticar bullying foi referido por 19,8% (IC95% 19,5-20,0) dos estudantes. A prática foi mais frequente entre os que estudam na escola privada, cujas mães têm maior escolaridade, moram com os pais, os quais trabalham. Entre as características da saúde mental foi mais frequente a prática de bullying entre os que relatam solidão, insônia e não ter amigos. Dentre as características da família, os que relatam apanhar de familiares e os que faltam as aulas sem comunicar a família praticam mais bullying. A prática de bullying foi mais frequente em quem relata uso de tabaco, álcool, experimentar drogas e em escolares que relatam ter tido relação sexual. Neste cenário, os dados indicam que a prática do bullying é aspecto relevante que interfere no processo ensino-aprendizagem e na saúde dos escolares. Tornando-se necessário enfrentar no contexto da intersetorialidade e do protagonismo juvenil.


Abstract This study explored associations between bullying and sociodemographic, mental health and risk behavior variables in school age children. This cross-sectional survey analyzed data from the National School Health Survey (PeNSE 2015). A multiple logistic regression analysis checked for factors associated with bullying. Nineteen point eight percent (95%CI 10.5 - 20.0) of the students claimed they practiced bullying. The practice of bullying was more common among students enrolled in private schools, those living with their parents, and those whose mothers have more years of schooling and are gainfully employed (28.1% CI 27.3-28.8). In terms of mental health characteristics, bullying was more common among those feeling alone, suffering from insomnia and with no friends. Looking at family characteristics, those reporting they are physically punished by family members (33.09% CI 33.1-34.6) and miss school without telling their family (28.4% 95% CI 27.9-29.0) are more likely to practice bullying. Bullying was more frequent among those reporting tobacco, alcohol and drug use, and among students claiming to have had sexual relations. The data shows that bullying is significant and interferes in school children's health and the teaching-learning process. This must be addressed looking at youth as protagonists and in an inter-sectoral context.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Assunção de Riscos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Saúde Mental , Bullying/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Escolar , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Características da Família , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(1): 32-39, Jan.-Feb. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-775166

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVES: To estimate the prevalence of bullying among Brazilian students from the aggressor's perspective and to analyze its association with individual and contextual variables. METHODS: This was a cross-sectional population-based study carried out with data from the National Survey on Student Health. A total of 109,104 students attending eight grade in public and private schools were included. Data were collected through a self-applied questionnaire. A model of association between bullying and variables in the following domains was tested: sociodemographics, risk behaviors, mental health, and family context. Univariate and multivariate analyses were also performed. RESULTS: The prevalence of aggressors in bullying situations was 20.8%. The following variables remained associated in the final multivariate model: male gender (OR: 1.87; 95% CI: 1.79-1.94), lower participation of 16-year-old students (OR: 0.66; 95% CI: 0.53-0.82), and students from private schools (OR: 1.33; 95% CI: 1.27-1.39). Most aggressors reported feeling lonely (OR: 1.22; 95% CI: 1.16-1.28), insomnia episodes (OR: 1.21; 95% CI: 1.14-1.29), and a high prevalence of physical violence in the family (OR: 1.97 95% CI: 1.87-2.08). Aggressors missed classes more frequently (OR: 1.45; 95% CI: 1.40-1.51), and they regularly consumed more tobacco (OR: 1.21; 95% CI: 1.12-1.31), alcohol (OR: 1.85; 95% CI: 1.77-1.92), and illegal drugs (OR: 1.91; 95% CI: 1.79-2.04); they also demonstrated increased sexual intercourse (OR: 1.49 95% CI: 1.43-1.55) and regular exercise (OR: 1.20; 95% CI: 1.16-1.25). CONCLUSIONS: The data indicate that bullying is an important aspect that affects the learning-teaching process and the students' health.


RESUMO OBJETIVOS: Estimar a prevalência de bullying, sob a perspectiva do agressor, em escolares brasileiros e analisar sua associação com variáveis individuais e de contexto. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. Participaram 109.104 estudantes do 9° ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário autoaplicável. Foi testado modelo de associação entre o bullying e variáveis nos seguintes domínios: sociodemográfico, comportamentos de risco, saúde mental e contexto familiar, bem como foram feitas análises uni e multivariada. RESULTADOS: A prevalência de agressores em situações de bullying foi de 20,8%. No modelo final multivariado permaneceram as seguintes variáveis associadas: sexo masculino (OR: 1,87; IC 95%: 1,79-1,94), menor participação de escolares de 16 anos (OR: 0,66; IC 95%: 0,53-0,82), estudantes de escola privada (OR 1,33 IC95% 1,27-1,39). A maioria dos agressores relatou se sentir solitário (OR: 1,22; IC 95%: 1,16-1,28), com episódios de insônia (OR: 1,21; IC 95%: 1,14-1,29) e alta prevalência de sofrer violência física familiar (OR: 1,97 IC 95%: 1,87-2,08). Os agressores faltam mais às aulas (OR: 1,45; IC 95%: 1,40-1,51), consomem regularmente mais tabaco (OR: 1,21; IC 95%: 1,12-1,31), álcool (OR: 1,85; IC 95%: 1,77-1,92) e drogas ilícitas (OR: 1,91; IC 95%: 1,79-2,04), tem relação sexual (OR: 1,49 IC 95% 1,43-1,55) e praticam atividade física regular (OR: 1,20 IC 95% 1,16-1,25). CONCLUSÕES: Os dados indicam que a prática do bullying é aspecto relevante que interfere no processo ensino-aprendizagem e na saúde dos escolares.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Comportamento do Adolescente/psicologia , Bullying , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Análise de Variância , Agressão/psicologia , Brasil , Bullying/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Fumar/psicologia , Violência/estatística & dados numéricos
7.
Rev. bras. epidemiol ; 17(supl.1): 131-145, 2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-715741

RESUMO

OBJECTIVE: To estimate the prevalence of bullying from the victim's perspective in Brazilian school children and to analyze its association with individual and family context variables. METHODS: An analysis of the data on 109,104 adolescents, obtained by the National Adolescent School-based Health Survey, held in schools in 2012, was carried out. An association model between bullying and explanatory variables was tested in different contexts: sociodemographic, risk behaviors, mental health and family context. Univariate and multivariate analyzes were performed, calculating the Odds Ratio and confidence intervals. RESULTS: The prevalence of bullying found in this study was of 7.2% (95%CI 6.6 - 7.8). A higher chance of bullying was found among male students (OR = 1.58; 95%CI 1.51 - 1.66), with an inverse relation between age and bullying, with the magnitude of risk among adolescents younger than 13 years of age being higher when compared to those with 16 years of age or more. Of individual risk behaviors, only being a smoker remained in the final model (OR = 1.11; 95%CI 1.01 - 1.23). Mental health variables associated with bullying were: feeling lonely (OR = 2.66; 95%CI 2.52 - 2.81), insomnia (OR = 1.92; 95%CI 1.80 - 2.05), not having friends (OR = 1.71; 95%CI 1.54 - 1.89), and, in the family context, those who skip class without telling their parents (OR = 1.13; 95%CI 1,07 - 1,19) and those who suffer physical abuse by family members (OR = 2.03; 95%CI 1.91 - 2.146). CONCLUSION: Bullying was associated to male students, younger, of black color, smokers, with mental health vulnerabilities and victims of domestic violence. This suggests the need for a holistic approach from education and health professionals, parents and the community in seeking measures for the prevention of bullying. .


OBJETIVO: Estimar a prevalência de bullying, sob a perspectiva da vítima, em escolares brasileiros e analisar sua associação com variáveis individuais e de contexto familiar. MÉTODOS: Foram analisadas informações de 109.104 adolescentes obtidas da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2012. Foi testado modelo de associação entre o bullying e variáveis explicativas nos seguintes domínios: sociodemográfico, comportamentos de risco, saúde mental e contexto familiar. Foram feitas analises uni e multivariada, calculando-se os odds ratio e respectivos intervalos de confiança. RESULTADOS: A prevalência de bullying foi de 7,2% (IC95% 6,6 - 7,8). Maior chance de bullying foi encontrada entre escolares do sexo masculino (OR = 1,58; IC95% 1,51 - 1,66), com uma relação inversa entre idade e bullying, sendo maior a magnitude do risco entre menores de 13 anos quando comparados aos de 16 ou mais anos. Dos comportamentos de risco individuais, apenas ser fumante se manteve no modelo final (OR = 1,11; IC95% 1,01 - 1,23). As variáveis de saúde mental associadas foram: sentir-se solitário (OR = 2,66; IC95% 2,52 - 2,81), ter insônia (OR = 1,92; IC95% 1,80 - 2,05), não ter amigos (OR = 1,71; IC95% 1,54 - 1,89) e, no contexto familiar os que faltam às aulas sem avisar os pais (OR = 1,13; IC95% 1,07 - 1,19) e relataram sofrer agressão física dos familiares (OR = 2,03; IC95% 1,91 - 2,16). CONCLUSÃO: O bullying mostrou-se associado aos escolares do sexo masculino, mais jovens, de cor preta, fumantes, além daqueles que apresentam vulnerabilidades no campo da saúde mental e de violência doméstica, o que sugere necessidade de uma abordagem holística de profissionais da educação, saúde, pais e comunidade na busca de medidas para sua prevenção. .


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Bullying/estatística & dados numéricos , Comportamento do Adolescente , Brasil , Estudos Transversais , Características da Família , Inquéritos Epidemiológicos , Saúde Mental , Fatores de Risco , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos
8.
Rev. gaúch. enferm ; 31(2): 351-358, jun. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-579788

RESUMO

As causas externas constituem importantes fatores de morbimortalidade infantil e de incapacitações permanentes em todo o mundo. Estudo descritivo, de natureza quantitativa que objetivou caracterizar os atendimentos a crianças e adolescentes, na faixa etária de zero a 19 anos, vítimas de causas externas de morbimortalidade em um hospital universitário do interior de São Paulo, Brasil, no período de 2000 a 2006. Constatou-se no período estudado 6.302 atendimentos, sendo que a maioria dos casos registrados ocorreu entre adolescentes de 15 a 19 anos, no sexo masculino, entre sábado e segunda-feira e das 19 à zero hora. O principal diagnóstico de causa externa foram os acidentes de transporte, seguidos das agressões. Conclui-se que é de fundamental importância o papel da enfermagem na atenção aos acidentes, violências e agressões junto às famílias e comunidade, contribuindo para o planejamento e desenvolvimentos de ações preventivas e assistenciais.


Las causas externas se constituyen en importantes factores de morbilidad, mortalidad y discapacidad permanente en todo el mundo. Estudio cuantitativo, descriptivo y transversal, tuvo como objetivo caracterizar la atención de emergencia para niños y adolescentes con edades de cero a 19 años, víctimas de las causas externas de morbilidad y mortalidad en un hospital universitario en el interior del estado de Sao Paulo, Brasil, desde 2000 hasta 2006. Se observó durante el período de estudio 6302 de los casos, y que la mayoría de los casos notificados ocurrieron entre los adolescentes de 15 a 19 años, varones, entre el sábado y el lunes y de 19 a 00 horas. El principal diagnóstico de causa externa fueron los accidentes de transporte, seguido por agresiones. Así, es de importancia fundamental el papel de la atención de enfermería a los accidentes, la violencia y la agresión entre las familias y la comunidad, contribuyendo a la planificación y desarrollo de acciones preventivas y asistenciales.


External causes are important factors of child morbidity and mortality and permanent disabilities around the world. This quantitative, descriptive and cross-sectional study aimed to characterize emergency care for children and adolescents aged from zero to 19 years victims of external causes of morbidity and mortality in a university hospital in the interior of the state of Sao Paulo, Brazil, between 2000 and 2006. At the end of the study period researchers found 6302 emergency attendances and the majority of reported cases occurred among adolescents aged 15 to 19 years, males, between Saturday and Monday and from 7 to 12 pm. The main diagnoses of external causes were transport accidents, followed by assault. In conclusion, the nurses' role in caring for patients who are recovering from accidents, violence and aggression is of fundamental importance for the families and community. It is essential in order to contribute to the planning and development of preventive and assistance actions.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Adulto Jovem , Acidentes , Violência , Ferimentos e Lesões , Acidentes/mortalidade , Estudos Transversais , Fatores de Tempo , Ferimentos e Lesões/epidemiologia , Ferimentos e Lesões/enfermagem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
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